Perguntas & Respostas

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Dúvidas frequentes para uso correto de suplementação

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row el_class=”.faq”][vc_column][vc_tta_accordion style=”flat” spacing=”3″ c_icon=”” active_section=”” collapsible_all=”true”][vc_tta_section title=”Quais os melhores programas e linhas de suplementação nutricional para cria, recria e engorda?” tab_id=”1544096703871-ee0e391f-c03fd81d-b9c6″ el_class=”.faq”][vc_column_text el_class=”.faq”]

Resposta: Existem excelentes programas e linhas de suplementação em várias empresas. O grande diferencial entre elas não são as linhas de produto em si. Algumas empresas têm linhas de aditivos mais naturais, trabalhando, por exemplo, na linha das enzimas e não com antimicrobianos ou com antibióticos promotores de crescimento. Outras empresas já trabalham com uma linha completa e diversificada. São enfoques diferentes, mas que produzem bons resultados.

Via de regra temos excelentes técnicos em todas as empresas. Uma linha melhor de produtos deve ter um ótimo suporte técnico, um suporte comercial presente, condizente com a realidade do mercado, mas principalmente ter produtos com uma gama vasta para atender todos os tipos e sistemas de produção, que na bovinocultura são muitos no Brasil. Diferentemente de outros países e do sistema de produção de monogástricos, nós não temos uma característica única que ocupe a maior parte do sistema de produção de bovinos. Há particularidades muito grandes, devido à extensão territorial do país e enormes diferenças de aptidão das terras brasileiras de acordo com as regiões e os ecossistemas, e também diferenças de aptidões dos produtores rurais. É necessário ter um programa e uma linha bastante ampla para atender a todas essas diferenças. Esse é o ponto fundamental.

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Quais os melhores programas e linhas de suplementação nutricional para leite?” tab_id=”1544096988422-ac51647e-deeed81d-b9c6″][vc_column_text]

Resposta: A atividade leiteira se mostra lucrativa nos diferentes sistemas de produção. Estabuladas ou manejadas em regime de pasto, o sucesso dependerá da eficiência adotada e, independente do porte, a propriedade deve ser encarada como uma empresa. É necessário produzir leite de qualidade com menor custo. Para isto, é fundamental que o produtor conheça os três pilares que sustentam a atividade leiteira (manejo, sanidade e nutrição).

Dentro da nutrição, a atenção destinada à mineralização do rebanho deve ser dobrada, visto que por muitas vezes é negligenciada.  Cada mineral, seja macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, potássio e sódio) ou microelemento (manganês, zinco, cobre, iodo, selênio e cobalto), desempenha funções essenciais e vitais. A deficiência destes resultará em fragilidade óssea (cálcio, ferro e cobre), redução do consumo (cobalto e zinco), crescimento lento (cálcio, cobalto, cobre e zinco), perda de peso (fósforo, enxofre e cobalto), redução da fertilidade (fósforo, cobre, iodo e manganês), problema reprodutivo (selênio, iodo e manganês), queda na produção de leite (cálcio, fósforo, enxofre e cobalto) e morte (magnésio, enxofre e selênio).

Apesar de estarem presentes na água, solo e forragem, para efeito de cálculo somente o mineral proveniente da forragem é considerado. A deficiência mineral comprovada em áreas tropicais demonstra ser fundamental fornecer tais nutrientes por meio da suplementação.

A exigência de minerais irá variar em função da categoria (bezerra, novilha, vaca seca ou em lactação) e fase de lactação (alta, média e baixa produção). Quanto maior o animal e sua produção de leite, maior será a quantidade de macro e microelementos a ser consumida.

Em se tratando de vacas confinadas, de média a alta produção, normalmente todo alimento é fornecido no cocho. Neste caso, é preciso considerar os minerais provenientes dos alimentos volumosos e concentrados. Neste sistema, o ideal é misturar o suplemento mineral na dieta. São recomendados aqueles com teor de fósforo próximo de 6% e menor teor de sódio (em excesso ocasionaria redução de consumo). A quantidade a ser fornecida dependerá do balanço nutricional apresentado na ocasião da formulação. Em cocho separado deve-se fornecer o suplemento com pelo menos 80 g por kg e teor de sódio mais alto, o qual irá modular o consumo. Para vacas em regime de pasto, dependendo da produção de leite, a ração deve ser fornecida durante ou após a ordenha. Nestes casos, como dificilmente há um controle da quantidade de mineral ingerido, visto que a quantidade é variável nas forragens ao longo do ano, é fundamental ofertar o suplemento em cochos cobertos durante o ano todo. Para vacas, cuja produção de leite não justifica o fornecimento de ração, são recomendados suplementos proteico-energéticos. Estes possuem carboidratos solúveis e proteína, nutrientes que garantem um ambiente ruminal eficiente, resultando em ganhos produtivos e reprodutivos.

https://www.agrolink.com.br/noticias/importancia-da-suplementacao-mineral-para-bovinos-de-leite_397342.html

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Quais os melhores programas e linhas de suplementação nutricional para confinamento?” tab_id=”1544096987654-1a751c13-a9b4d81d-b9c6″][vc_column_text]

Resposta: Uma linha de suplementação interessante para confinamento envolve um produto para suplementação de uma ração de 2% de peso vivo a pasto, um produto para uma dieta de confinamento mais volumosa e produtos para dietas de confinamento mais agressivas com relação ao concentrado. Então é necessário que o cardápio seja amplo, é isso que caracteriza os melhores programas, que devem ser acompanhados por bons técnicos. As empresas associadas da ASBRAM possuem bons técnicos. Também são importantes propostas comerciais condizentes, nelas é que se pode perceber muitas das diferenças entre as linhas de produtos.

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”O que é um bom suplemento para um pecuarista?” tab_id=”1544119613467-e0be317b-dd97″][vc_column_text]

Resposta: Um bom suplemento para um pecuarista envolve 7 pilares.

  1. Segundo o professor Sergio Morgulis da Minertal, o produto tem que suplementar o que falta no pasto e não o pasto que falta. Um bom suplemento é aquele que atende à necessidade local do pecuarista, por isso é preciso que haja alternativas dentro da linha de produtos. Como temos uma variabilidade muito grande de sistemas de produção no Brasil, é preciso ter um amplo espectro de produtos dentro da linha.
  2. Além de ter conhecimento do sistema de produção e dispor de uma grande gama de produtos para encaixar nas mais variadas necessidades, é preciso ter alguém com conhecimento para fazer esse diagnóstico. Assistência técnica é fundamental.
  3. Essa assistência técnica é que vai determinar qual tecnologia embarcada é a mais interessante do ponto de vista do custo/benefício para uma determinada situação.
  4. Esse produto, um bom suplemento para o pecuarista, tem que ter o seu consumo de acordo com o que foi preconizado pela técnica e viabilizado pelo modo de fornecimento que é possível no sistema de produção. Se você tem uma fazenda de gado de corte em que o pecuarista só consegue passar o suplemento para os animais nos cochos uma vez por semana, esse produto tem que ter uma característica de autoconsumo que atenda à questão da dose por dia. O pecuarista deve então pensar em “dose por dia”.
  5. Performance: o produto tem que entregar performance. Não adianta ter uma boa tecnologia embarcada, ser aplicado corretamente no sistema de produção e ter uma boa assistência, se não entregar performance.
  6. Custo viável. É necessário produzir uma @ competitiva. Não adianta ser bom tecnicamente, comer na quantidade certa, ter uma tecnologia embarcada e entregar performance, se colocar essa @ produzida num custo que inviabilize a produtividade do pecuarista.
  7. Finalmente, como sétimo pilar, devemos destacar a importância de uma boa assistência comercial. Um bom suplemento para o pecuarista tem que atender à demanda desse pecuarista em aspectos comerciais, como intervalo de compra, quantidade mínima e máxima, prazo de pagamento e nível de preço. A indústria tem que cada vez mais pensar em um protocolo nutricional ao longo de um ciclo produtivo ao invés de preço de saco do produto.

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Como se mede os benefícios da suplementação?” tab_id=”1544119655796-73c541cd-53be”][vc_column_text]

Resposta: Em primeiro lugar é importante e fundamental ter números para se medir o benefício de uma suplementação. Então o pecuarista tem que ter gestão. Quem não tem números, ou seja, gestão, não tem nada. É preciso ter métricas de resultados em dois aspectos: resultados produtivos e resultados financeiros. A suplementação pode até estar entregando uma quantidade de benefícios, mas se não houver uma boa gestão não haverá leitura adequada dos resultados.

O produtor sempre lembra muito do aspecto produtivo, mas é fundamental o aspecto financeiro, mesmo porque o ótimo zootécnico não ocorre concomitante ao ótimo econômico. Muitas vezes a melhor performance zootécnica fica economicamente pior.

Em segundo lugar é preciso pensar na medição ao longo de um ciclo produtivo. E isso em bovinocultura às vezes demora meses. Se pensarmos em cria, demora anos. Tivemos, por exemplo, uma estratégia de suplementação em que a medição mostrou que não melhorava o índice de fertilidade das vacas. Então se analisássemos a suplementação das vacas somente até o fim da estação de monta concluiríamos que aquela suplementação não era interessante. Porém, ao se analisar os bezerros desmamados 8 meses depois, o benefício da suplementação durante o período reprodutivo gerou benefício altamente positivo para os bezerros na hora da desmama, financeiramente falando. É preciso que se identifique o início, o meio e o fim da medição para se determinar se uma suplementação entregou ou não o benefício. Por isso que cada vez mais temos que pensar em protocolo nutricional ao longo de um ciclo produtivo e não simplesmente em preços isolados e pontuais de negociação de produtos de suplementos de nutrição.

Finalizando, esses benefícios têm que envolver as métricas produtivas de performance na cria, recria e engorda. Cada um destes ciclos tem as suas métricas. É muito importante a mensuração de benefícios, porque muitas vezes o benefício está em se consumir um produto num volume maior para ganhar mais, zootecnicamente falando, ou às vezes ter um mesmo resultado zootécnico com um consumo menor. Então o custo da dose/ dia é muito importante para que seja medida. Esse conceito de dose/ dia muitas vezes leva a conclusões erradas sobre o benefício de uma suplementação, porque esse conceito de dose na nutrição não é bem enraizado. E sempre é importante o custo do que se está produzindo. Então muitas vezes se produz mais, mas a um custo em que o ótimo produtivo não é concomitante ao ótimo financeiro.

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Para que servem os minerais enfim?” tab_id=”1544119709872-790c56ae-8865″][vc_column_text]

Resposta: Primeiro, vamos lembrar que existem os macrominerais, que são 7 minerais essenciais e necessários em maior quantidade (g/kg). Por isso são chamados de macro: cálcio, fósforo, magnésio, potássio, cloro, sódio e enxofre.

Cada um a seu modo, eles interferem em praticamente tudo na construção e crescimento de um boi. Por exemplo:  mineralização óssea, coagulação sanguínea, transmissão de impulsos nervosos, composição do esqueleto, absorção de carboidratos, metabolismo da energia, equilíbrio hídrico, contração muscular, metabolismo da água, absorção de nutrientes e um monte de outras coisas.

Na vida bovina real, isso vai se traduzir em crescimento ósseo e muscular, produção de leite, melhores índices reprodutivos, pelagem perfeita, desenvolvimento da microbiota ruminal, produção de suco gástrico, níveis de gordura do leite, dentes sadios… e por aí vai.

Já os microminerais são exigidos em menor quantidade, por isso são chamados de micro. Trata-se de substâncias como ferro, zinco, cobre, iodo, manganês, cobalto, molibdênio, selênio e cromo, entre outros.  Do mesmo modo, possuem uma grande quantidade de funções metabólicas e seus correspondentes resultados sobre a performance do animal.

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Suplementação e proteína” tab_id=”1544119716190-f5972e5b-b9fa”][vc_column_text]

Resposta: A proteína é o maior limitante nas pastagens brasileiras, principalmente na época das secas, onde o teor de proteína na forragem diminui ao extremo.  Essa proteína do pasto é conhecida como proteína bruta (PB). Para o boi, o que interessa é a proteína metabolizável (PM), que é a soma da PB + proteína microbiana – esta última sendo o esqueleto dos próprios micróbios ruminais.

A proteína microbiana tem um papel importante, pois há situações em que ela responde por cerca de 2/3 da PM total necessária por um boi no dia, às vezes até mais (sempre no caso de animais criados a pasto).  E onde entra a suplementação mineral nessa história?  Ela entra como indutora da microbiota ruminal (maior produção de micróbios), portanto de maior quantidade de proteína microbiana disponível para ser absorvida no intestino do animal.

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Suplementação e energia” tab_id=”1544119717165-054e856f-9f2a”][vc_column_text]

Resposta: Energia não é nutriente, ela é liberada dos alimentos pelos processos metabólicos. A glicose, vinda da quebra das fibras da forragem em celulose e hemicelulose, é a principal fonte de energia utilizada pelos ruminantes. E essa glicose é transformada em ácidos graxos no rúmen, onde são então absorvidos.

Em resumo: a principal fonte de alimento e, consequentemente, de energia para os bovinos em regime de pastagem, é o próprio pasto. E a quebra dos carboidratos disponíveis nas fibras da forragem é que fornece energia para os animais. Ou visto de outro ângulo:

  • Maior microbiota ruminal = mais bactérias para degradar a forragem = maior digestibilidade da forragem = mais energia.O suplemento mineral ajuda a disponibilizar mais energia para o animal.

[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Suplementação e ecossistema ruminal” tab_id=”1544119717833-f7a1de99-c97d”][vc_column_text]

Resposta:  O ecossistema ruminal dos bovinos é colonizado por diversas espécies microbianas. Essa população microbiana é a base da fisiologia digestiva dos ruminantes, ou seja, de sua capacidade de degradação de fibras para extrair das forragens a energia, proteínas e outros nutrientes, através da fermentação do rúmen. E, principalmente, transformando a celulose e a hemicelulose presentes na forragem em glicose, portanto em energia.

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